O BOM SAMARITANO E O AMOR AO PRÓXIMO
O
Bom Samaritano é uma parábola de Jesus, para dar lição a uma pergunta
feita ao Divino Mestre por um doutor da lei religiosa dos judeus que
para pôr à prova Nosso Senhor, fez esta pergunta: “Mestre, que hei de fazer para obter a vida eterna?”. Disse-lhe Jesus: “Que é que está escrito na lei? Como lês?” Ele lhe respondeu: “Amarás
o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a sua alma, com
todas as tuas forças e com toda a tua mente, e ao teu próximo como a ti
mesmo”. Disse-lhe Jesus: “Respondeste bem! Faze isto e viverás”. Mas aquele homem querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?”. Jesus tomando a palavra, narrou a parábola do Bom Samaritano.
Antes
de narrarmos esta parábola, cuja narração é alegórica, da vida real e
que contém um ou mais preceito moral, damos os seguintes
esclarecimentos.
Existia
entre os judeus e samaritanos uma aversão secular, originada por
questão religiosa, eles não mantinham relações amistosas e nem se
conversavam. Isto confere ainda maior destaque, nesta parábola, à
simpática figura do bom samaritano, que socorre com tanta solicitude,
afeto e generosidade um judeu, Nosso Senhor aponta-o, por isso, como
modelo de verdadeiro humanitarismo.
Eis o fato narrado por Jesus: “Certo
homem, ao descer de Jerusalém para Jericó, caiu em poder dos
salteadores, os quais, depois de o despojarem e cobrirem com feridas,
desapareceram, deixando-o. Descia, casualmente, por aquele caminho um
sacerdote, que ao vê-lo, afastou-se para o lado e passou adiante. Do
mesmo modo, também um levita, que veio por aquele lugar, ao vê-lo passou
de lado e se foi adiante”. (Sacerdotes e levitas, tinham a
missão de realizar trabalhos religiosos no templo, conhecedores e
mestres oficiais da lei, patenteiam a dureza de seu coração para com
esse seu compatriota, reduzido a tão lastimável estado). Continua Jesus
dizendo:
“Mas um samaritano, que ia de viagem, chegando perto dele e tendo-o
visto, encheu-se de compaixão. Aproximou-se, fez o curativo sobre as
feridas, colocando sobre as mesmas, azeite e vinho”. (Naquele
tempo, os orientais em suas viagens, levavam sempre o azeite e o vinho
de que eventualmente se serviam para curar as feridas: o azeite tem ação
emoliente e sedativa, o vinho é ótimo desinfetante, pois na época não
havia os recursos que temos atualmente). Continua Jesus narrando a
parábola; “Colocando-o,
a seguir sobre a própria cavalgadura, levou-o para uma estalagem e
prestou-lhe assistência. No dia seguinte, tirando dois denários, (moeda daquele tempo) deu-os ao dono da estalagem (pensão) e disse: - Presta-lhe assistência, e o que gastares a mais eu te pagarei, quando voltar” – Jesus perguntou ao doutor da lei que lhe havia feito a pergunta; quem era o seu próximo. “Qual desses três te parece ter sido o próximo daquele homem que caíra em poder dos salteadores?”. Ele respondeu: “O que usou de misericórdia para com ele”. Disse-lhe Jesus: “Vai e faze tu também do mesmo modo”.
Em
lugar de dar uma resposta teórica à pergunta que lhe é dirigida, Jesus
desce ao concreto, ao terreno dos fatos e obriga o doutor da lei a dar
ele mesmo a resposta. A lição da parábola (ou do fato real como pensam
alguns) é clara: nosso próximo são todos os homens, sem distinção,
inclusive os estranhos, os de religião diferente e até mesmo os
inimigos.
Nesta
figura do Bom samaritano, temos um exemplo ainda mais notável, que é
Jesus Nosso Senhor, que desceu do Céu para salvar com seu sangue a
humanidade ferida de morte pelo pecado e abandonada por aqueles que
tinham a missão de ajudá-la a conhecer o amor do verdadeiro Deus e sua
lei. Portanto, quem ficou com essa missão, é a Igreja de Jesus, e nós da
Igreja Apostólica da Santa Vó Rosa, o consolador, não podemos falhar em
cumprirmos esta lei do amor e da Justiça divina para com o nosso
próximo e com esta humanidade tão carente de afeto, carinho e amor.
São
João em sua 1ª carta nos ensina sobre o amor dizendo assim; “Irmãos,
amemo-nos mutuamente, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama é
gerado por Deus e conhece a Deus. Quem não ama seu próximo, não
aprendeu a conhecer a Deus, porque Deus é amor. Neste fato manifestou-se
o amor de Deus para conosco: que Deus enviou ao mundo o seu Filho
unigênito, para que por meio dele tivéssemos a vida. Nisto consiste o
amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e nos
enviou o seu Filho em expiação dos nossos pecados.
Prezados
irmãos, se Deus nos amou tanto, também nós devemos amar-nos uns aos
outros... Deus é amor e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus
nele... Quem ama a Deus, ama também seu irmão.
Esta
é a mensagem da Santa Vó Rosa, o Consolador e do Primaz da Igreja
Apostólica o nosso Irmão Aldo, que muito tem ensinado ao nosso povo
sobre o amor ao próximo. A verdadeira felicidade está nesta palavra”
Amemo-nos uns aos outros com amor verdadeiros e façamos o bem, pois a
Santa Vó Rosa fazia o bem a todos os carentes e necessitados de
caridade, carinho, afeto e ajuda. Fazia o bem e não olhava a quem
merecia do seu amor, pois Ela não fazia distinção de pessoas, nem de
raça, nem de cor e nem se fosse de outro crença religiosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário